A descoberta de um nódulo de tireoide é bastante comum. Se estima que a partir dos 50 anos de idade, cerca de metade das pessoas vão ter pequenos nódulos de tireoide detectados ao ultrassom. Assim, devemos entender que o aparecimento de um nódulo de tireoide não indica necessariamente um problema. O importante é que, quando um nódulo de tireoide é encontrado, ele seja adequadamente avaliado por um especialista, que irá determinar quais são os próximos passos a seguir.
Quando é detectado um nódulo de tireoide, o principal exame para a avaliação deste nódulo é o ultrassom. O ultrassom é o exame de imagem que traz mais informações para a análise correta do nódulo de tireoide, muito mais que a tomografia computadorizada ou a ressonância nuclear magnética. Outros exames são as dosagens dos hormônios da tireoide (TSH e T4 livre principalmente) e a punção-biópsia aspirativa, quando houver necessidade.
A punção aspirativa com agulha fina (PAAF) de um nódulo de tireoide e um exame importante para determinar a chance de malignidade de um nódulo, mas não deve ser indicada para todos os nódulos, mas somente naqueles de apresentam características suspeitas de malignidade no ultrassom. Atualmente utilizamos os critérios do Sistema Bethesda para estratificação de risco de malignidade, isto quer dizer que de acordo com a classificação do nódulo (Bethesda II, III, IV, V ou VI) há um risco maior ou menor de malignidade no nódulo de tireoide.
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