A ablação da tireoide, comumente conhecida como tireoidectomia, é uma intervenção cirúrgica que visa remover parcial ou totalmente a glândula tireoide. A duração do procedimento pode variar de acordo com a complexidade do caso, o tipo de tireoidectomia realizada e a experiência do cirurgião.
Em média, uma tireoidectomia total, onde toda a glândula é removida, pode durar de 1 a 3 horas. No entanto, em casos onde apenas uma parte da tireoide é extraída, denominada tireoidectomia parcial ou hemitireoidectomia, o procedimento pode ser mais curto, muitas vezes durando entre 1 a 2 horas.
Outros fatores, como a presença de nódulos de maior complexidade, alterações anatômicas ou mesmo aderências devido a cirurgias prévias na região, podem prolongar o tempo cirúrgico. Além disso, procedimentos adicionais, como a dissecção de linfonodos do pescoço, quando indicados, podem acrescentar tempo ao procedimento.
É fundamental lembrar que cada paciente é único, e os tempos podem variar individualmente. Independentemente da duração, o foco primordial é garantir a segurança do paciente e a eficácia da intervenção, buscando os melhores resultados pós-operatórios.
O procedimento de ablação da tireoide é distinto da tireoidectomia tradicional. Enquanto a tireoidectomia é uma cirurgia que exige internação hospitalar e anestesia geral, a ablação da tireoide é um procedimento minimamente invasivo, geralmente conduzido em consultório ou em uma sala de ultrassonografia específica para o procedimento.
A ablação da tireoide requer apenas anestesia local. Isso significa que apenas a área alvo é anestesiada, permitindo que o paciente permaneça acordado e consciente durante o procedimento, o que contribui para uma recuperação mais rápida e menos efeitos colaterais quando comparado à anestesia geral. A utilização da anestesia local, aliada à natureza minimamente invasiva da técnica, permite a liberação do paciente no mesmo dia, otimizando o processo e reduzindo os inconvenientes associados a uma hospitalização prolongada.
Desta forma, a ablação da tireoide representa uma opção menos invasiva e com recuperação mais rápida para pacientes adequados, quando comparada à cirurgia convencional de tireoide. A decisão sobre qual método é mais apropriado deve ser baseada em uma avaliação clínica detalhada e em discussão com o especialista.
Antes da ablação da tireoide, é fundamental que o paciente siga algumas orientações para garantir a segurança e eficácia do procedimento. Em primeiro lugar, é essencial realizar uma série de exames para avaliar a condição da tireoide. Isso pode incluir exames de sangue para verificar os níveis de hormônios tireoidianos e ultrassonografia para determinar a localização e o tamanho dos nódulos ou áreas problemáticas.
Além dos exames, é crucial que o paciente informe ao médico sobre quaisquer medicamentos que esteja tomando, especialmente anticoagulantes ou medicamentos relacionados à tireoide. Em alguns casos, pode ser necessário ajustar a dosagem ou interromper temporariamente o uso de certos medicamentos antes do procedimento. Este passo é vital para evitar possíveis complicações durante a ablação.
Em termos práticos, muitos médicos recomendam que o paciente jejue por algumas horas antes do procedimento. Embora a ablação da tireoide seja minimamente invasiva e geralmente envolva apenas anestesia local, o jejum pode ajudar a minimizar qualquer risco de náusea ou desconforto pós-procedimento. Sempre é importante seguir as orientações específicas do profissional de saúde responsável pelo procedimento.
Tire suas dúvidas agora mesmo!