A retirada da tireoide, também conhecida como tireoidectomia, é indicada em casos onde a glândula está comprometida de forma grave, como no câncer de tireoide, nódulos tireoidianos que apresentam características suspeitas, bócio volumoso (crescimento anormal da glândula) ou quando o hipertireoidismo não responde ao tratamento clínico. A decisão de remover parcial ou totalmente a tireoide depende da avaliação médica, levando em consideração o diagnóstico, sintomas e a saúde geral do paciente.
O câncer de tireoide é uma das principais razões para a retirada da glândula. Mesmo que a maioria dos nódulos na tireoide seja benigna, a remoção é recomendada quando os nódulos crescem ou apresentam características malignas. Outra razão comum para a tireoidectomia é o bócio volumoso, que pode causar dificuldade para engolir, respirar e até dor, comprimindo estruturas próximas como a traqueia e o esôfago.
Pacientes com hipertireoidismo grave, especialmente aqueles que não respondem bem aos tratamentos com medicamentos ou iodo radioativo, podem precisar da cirurgia. Em alguns casos, a tireoide é parcialmente removida (tireoidectomia parcial) para controlar os sintomas sem eliminar totalmente a produção de hormônios tireoidianos. A tireoidectomia total, por outro lado, pode ser necessária em casos de câncer ou quando a glândula está muito comprometida.
A cirurgia de retirada da tireoide é um procedimento seguro, mas requer cuidados pós-operatórios. Após a cirurgia, a maioria dos pacientes precisa de reposição hormonal para manter o equilíbrio dos hormônios tireoidianos no corpo, garantindo que funções essenciais como o metabolismo e a regulação da temperatura corporal permaneçam normais.
A retirada da tireoide é indicada em diversas situações, sendo as mais comuns:
Cada uma dessas condições pode variar em gravidade, e a avaliação médica detalhada é essencial para determinar se a cirurgia é o melhor caminho.
A tireoidectomia pode ser parcial ou total, dependendo da necessidade clínica. No caso da tireoidectomia parcial, apenas uma parte da glândula é removida, geralmente indicada quando há nódulos em apenas um dos lobos da tireoide ou quando o bócio é localizado. Já na tireoidectomia total, toda a glândula é removida, procedimento comum em casos de câncer ou hipertireoidismo grave.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral e, na maioria dos casos, envolve uma pequena incisão no pescoço. O cirurgião acessa a glândula tireoide e remove a parte afetada ou toda a glândula. O procedimento dura entre 1 a 3 horas, dependendo da complexidade do caso, e geralmente requer uma internação breve de um ou dois dias.
Após a retirada da tireoide, é comum que o paciente precise de reposição hormonal, administrada em forma de comprimidos diários. Esse hormônio sintético substitui o T4, que a tireoide produzia naturalmente, garantindo que o corpo continue a funcionar normalmente.
Após a cirurgia, o paciente deve seguir alguns cuidados específicos para garantir uma recuperação tranquila:
O câncer de tireoide é uma das principais razões para a retirada total da tireoide. Existem vários tipos de câncer de tireoide, como o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular, que, embora tenham bons prognósticos quando tratados precocemente, muitas vezes exigem a remoção completa da glândula para evitar a disseminação das células malignas.
Em casos de câncer avançado ou quando há metástases, a cirurgia pode ser seguida de tratamentos adicionais, como a administração de iodo radioativo, para eliminar qualquer célula tireoidiana remanescente no corpo. A detecção precoce do câncer de tireoide é essencial para garantir um tratamento eficaz e reduzir as chances de recorrência.
A ablação de tireoide com iodo radioativo é um tratamento não cirúrgico usado em alguns casos de hipertireoidismo ou câncer de tireoide. O paciente ingere uma dose de iodo radioativo, que é absorvido pelas células da tireoide, destruindo-as. Esse tratamento pode ser uma alternativa para pacientes que não podem ou não desejam passar por cirurgia, embora tenha suas próprias indicações e limitações.
A ablação é frequentemente utilizada após a tireoidectomia para eliminar qualquer tecido tireoidiano residual, especialmente em casos de câncer de tireoide. Ela também pode ser eficaz em pacientes com hipertireoidismo que não respondem bem a medicamentos.
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