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Como a ablação por radiofrequência pode evitar a remoção da tireoide?

Como a ablação por radiofrequência pode evitar a remoção da tireoide

A ablação por radiofrequência destrói nódulos benignos da tireoide com calor, reduzindo seu tamanho e aliviando sintomas. Isso pode evitar a necessidade de remoção parcial ou total da glândula, preservando sua função. A técnica é menos invasiva e oferece recuperação mais rápida.

A ablação por radiofrequência (ARF) é uma técnica minimamente invasiva que usa calor gerado por ondas de rádio para destruir nódulos na tireoide. Esse tratamento pode ser uma alternativa eficaz à cirurgia, especialmente em casos de nódulos benignos ou bócios nodulares que causam sintomas, mas não são cancerosos. Ao destruir o tecido do nódulo, a ARF permite reduzir o tamanho da lesão, aliviando os sintomas e, em muitos casos, evitando a necessidade de remoção parcial ou total da tireoide.


A remoção da tireoide, seja parcial ou total, é geralmente indicada quando há riscos de câncer, complicações graves com nódulos ou bócios que não respondem a tratamentos menos invasivos. No entanto, a ARF oferece uma abordagem eficaz para o controle de nódulos benignos que, de outra forma, exigiriam uma cirurgia mais invasiva. A preservação da glândula tireoide após o tratamento evita os riscos associados à remoção, como alteração dos níveis hormonais ou danos às estruturas adjacentes, como as paratireoides e as cordas vocais.


Além disso, a ablação por radiofrequência tem o benefício de ser um procedimento rápido, realizado em ambiente ambulatorial, e com recuperação muito mais ágil do que a cirurgia convencional. A maioria dos pacientes pode retomar suas atividades cotidianas em poucos dias. Isso a torna uma opção atraente para aqueles que desejam evitar os efeitos adversos de uma cirurgia mais invasiva e demorada.


Portanto, a ARF representa uma forma eficaz de tratar nódulos da tireoide, preservando a função da glândula e evitando a necessidade de remoção. Isso torna o procedimento ideal para pacientes com nódulos benignos, especialmente aqueles que apresentam sintomas como dificuldade para engolir, dor no pescoço ou sensação de aperto.

Como funciona a ablação por radiofrequência na tireoide?

A ablação por radiofrequência é realizada com o auxílio de um aparelho que emite ondas de rádio para aquecer e destruir o tecido do nódulo. O procedimento é feito com o uso de uma agulha fina, que é inserida diretamente no nódulo, guiada por ultrassonografia. As ondas de rádio geram calor intenso, o que provoca a destruição gradual do nódulo, fazendo com que ele encolha ao longo do tempo.


A técnica é indicada para nódulos benignos ou bócios nodulares que causam sintomas, como dificuldade para engolir, dor no pescoço ou sensação de pressão. Após a ablação, o nódulo não apenas diminui de tamanho, mas também pode aliviar a compressão sobre as vias respiratórias e digestivas, proporcionando alívio significativo para os pacientes. O processo é relativamente rápido e realizado sob anestesia local.


Embora a ARF seja um tratamento eficaz, ela não é indicada para todos os casos. Nódulos suspeitos de malignidade, por exemplo, necessitam de uma avaliação mais detalhada, podendo ser necessária uma abordagem cirúrgica. Além disso, nódulos muito grandes ou aqueles localizados em áreas difíceis de alcançar também podem não ser os melhores candidatos para a ablação por radiofrequência.



A técnica tem se mostrado especialmente útil em pacientes que, por diversos motivos, não desejam ou não podem se submeter à cirurgia convencional, oferecendo uma solução eficaz e menos invasiva para o controle de nódulos da tireoide.

Características do procedimento de ablação de tireoide por radiofrequência

  • Anestesia local: O paciente não sente dor durante o procedimento;
  • Guiado por ultrassom: A agulha é posicionada com precisão no nódulo;
  • Destroem o tecido do nódulo: O calor das ondas de rádio encolhe o nódulo;
  • Recuperação rápida: O paciente pode retomar suas atividades normais rapidamente.

Quais são os riscos e limitações da ablação por radiofrequência?

Embora a ablação por radiofrequência seja uma alternativa eficaz e segura, ela possui algumas limitações e riscos. Por ser uma técnica relativamente nova, a experiência do médico é um fator crucial para o sucesso do tratamento. Além disso, a ARF não é indicada para todos os tipos de nódulos, especialmente aqueles que apresentam características suspeitas de malignidade. Nesses casos, uma biópsia ou cirurgia para remoção pode ser necessária.


Outro risco potencial é a recidiva do nódulo, ou seja, o crescimento do nódulo após a ablação. Em alguns casos, o nódulo pode não responder completamente ao tratamento ou pode crescer novamente após um tempo, o que pode exigir uma nova intervenção ou até uma cirurgia. Além disso, pode haver desconforto temporário no local da ablação, como dor ou sensação de queimação, mas isso costuma ser controlado com analgésicos e desaparece em poucos dias.


A ablação por radiofrequência também pode não ser eficaz em nódulos grandes, com mais de 4 cm, ou em casos onde o nódulo está localizado em regiões difíceis de acessar. Além disso, pacientes com doenças autoimunes ou condições graves que afetam a tireoide podem não ser bons candidatos para a ARF.


É importante que os pacientes passem por uma avaliação completa com um especialista, que determinará se a ablação por radiofrequência é a melhor opção com base nas características do nódulo e nas condições clínicas do paciente.

Como a ablação por radiofrequência pode impedir a remoção total da tireoide?

Sim, em alfuns casos a ablação por radiofrequência pode impedir a remoção total. O procedimento é indicado em casos de câncer de tireoide ou quando os nódulos benignos causam sintomas significativos e não respondem a outros tratamentos. No entanto, a ablação por radiofrequência pode evitar a necessidade de remoção da glândula, oferecendo uma solução eficaz para reduzir ou eliminar os sintomas sem comprometer a função tireoidiana.


Após a ARF, o nódulo benigno diminui de tamanho significativamente, aliviando sintomas como dificuldade para engolir e sensação de pressão no pescoço. Isso significa que, em muitos casos, o nódulo não causará mais problemas, e a tireoide pode ser preservada. Além disso, ao evitar a remoção da tireoide, o paciente mantém sua capacidade de produzir hormônios tireoidianos, evitando a necessidade de reposição hormonal a longo prazo.


A preservação da tireoide também é benéfica para a manutenção do equilíbrio hormonal do corpo. A remoção da glândula geralmente exige o uso contínuo de medicamentos para reposição de hormônios tireoidianos, enquanto a ablação por radiofrequência permite que a função tireoidiana seja preservada, quando possível. Isso reduz a necessidade de acompanhamento contínuo e ajustes de medicação.


Dessa forma, a ARF representa uma opção vantajosa para pacientes que têm nódulos benignos, aliviando os sintomas e evitando uma cirurgia invasiva. Isso é especialmente importante para pacientes que desejam preservar sua tireoide e evitar as complicações associadas à remoção total da glândula.

Benefícios de evitar a temoção total da tireoide

  • Preservação da função tireoidiana: O paciente mantém a produção de hormônios tireoidianos naturalmente;
  • Redução do risco de complicações: Menor risco de danos às paratireoides e cordas vocais;
  • Menor necessidade de reposição hormonal: Evita a dependência contínua de medicamentos;
  • Recuperação mais rápida: Sem a necessidade de cirurgia invasiva, a recuperação é mais ágil.

Conclusão sobre como a ablação de tireoide por radiofrequência pode evitar a remoção da tireoide

A ablação por radiofrequência é uma alternativa eficaz e minimamente invasiva ao tratamento de nódulos benignos da tireoide, oferecendo uma solução para evitar a remoção total ou parcial da glândula. Ao destruir o tecido do nódulo com ondas de rádio, a técnica reduz seu tamanho e alivia sintomas como dificuldade para engolir, dor no pescoço e sensação de pressão. Isso permite que a tireoide permaneça funcional, sem a necessidade de uma cirurgia invasiva, o que preserva a produção de hormônios e evita as complicações associadas à remoção da glândula, como o uso contínuo de reposição hormonal.


Além disso, a ablação por radiofrequência proporciona uma recuperação mais rápida e menor risco de complicações em comparação com a cirurgia convencional, o que a torna uma opção atraente para pacientes que desejam tratar seus nódulos sem a necessidade de uma operação mais invasiva. No entanto, é importante lembrar que a técnica não é indicada para todos os casos, sendo necessária uma avaliação detalhada por um especialista para determinar se a ARF é a melhor escolha. Quando indicada corretamente, a ablação por radiofrequência pode efetivamente evitar a remoção da tireoide e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

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