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Ablação de tireoide por radiofrequência pode causar danos a tireoide?

Ablação de tireoide por radiofrequência pode causar danos a tireoide

A ablação de tireoide por radiofrequência pode causar danos à tireoide, mas isso é raro. Quando realizada corretamente, o procedimento destrói apenas o nódulo, preservando a função da glândula. O risco de comprometimento da função tireoidiana é mínimo, ocorrendo principalmente em casos de aplicação inadequada ou complicações raras.

A ablação de tireoide por radiofrequência (ARF) pode causar danos à tireoide, mas isso é raro quando o procedimento é realizado de maneira adequada. Em geral, a técnica é segura e eficaz para o tratamento de nódulos benignos, pois visa destruir apenas o tecido do nódulo, preservando o tecido saudável da glândula tireoide. No entanto, como qualquer procedimento médico, a ARF envolve alguns riscos.


A técnica utiliza calor gerado por ondas de rádio para reduzir o tamanho dos nódulos. Quando realizada por profissionais experientes, com a utilização de ultrassom para guiar a agulha, a chance de danificar a tireoide é mínima. O principal risco é que a energia de radiofrequência se espalhe além da área do nódulo, afetando o tecido saudável adjacente. Contudo, isso é extremamente raro e ocorre principalmente em casos onde o nódulo está localizado em regiões mais complexas.


Mesmo em casos em que a técnica é aplicada corretamente, algumas complicações temporárias, como inflamação ou desconforto no local, podem ocorrer. Essas reações são, na maioria das vezes, leves e tratáveis, não prejudicando a função da tireoide a longo prazo. Em raras ocasiões, a ARF pode causar efeitos colaterais que exigem acompanhamento médico, mas esses casos são mínimos.


Portanto, a ablação por radiofrequência é, em grande parte, segura para a tireoide, especialmente quando realizada por um especialista qualificado. Para garantir a eficácia do tratamento e evitar danos, é fundamental que o procedimento seja feito com precisão, utilizando imagens para monitorar o processo e minimizando os riscos de afetar o tecido tireoidiano saudável.

Ablação por radiofrequência pode afetar a função da tireoide?

A ablação por radiofrequência pode afetar a função da tireoide, mas em casos raros e geralmente de forma temporária. Quando a técnica é realizada corretamente, o objetivo é destruir apenas o nódulo, preservando o restante da glândula, que continua a produzir hormônios. A função da tireoide pode ser comprometida apenas se houver danos ao tecido saudável ao redor do nódulo, o que, como mencionado, é um risco muito baixo.


Em alguns casos, após o procedimento, pode haver uma resposta inflamatória local que afeta temporariamente a função tireoidiana. No entanto, isso geralmente não é grave, e a função da glândula tende a se estabilizar após algum tempo. É importante que os pacientes sejam monitorados após o procedimento para verificar se há alterações nos níveis hormonais, mas a maioria dos pacientes não apresenta alterações significativas.


A perda permanente da função tireoidiana devido à ARF é extremamente rara. No entanto, se houver danos extensos ao tecido da tireoide, o paciente pode precisar de acompanhamento mais rigoroso e, em casos muito específicos, de reposição hormonal. Essa situação é mais comum em tratamentos de nódulos maiores ou em locais onde a precisão da aplicação da radiofrequência é mais difícil.


Portanto, embora a ablação por radiofrequência tenha um risco muito baixo de afetar permanentemente a função da tireoide, a maioria dos pacientes pode continuar a produzir hormônios normalmente após o tratamento. O acompanhamento pós-operatório é essencial para garantir que qualquer alteração temporária na função tireoidiana seja rapidamente identificada e tratada.

Ablação por radiofrequência pode causar dor ou desconforto duradouro?

Sim, ablação por radiofrequência pode causar dor ou desconforto, mas não de forma duradoura. A maioria dos pacientes relata um desconforto temporário durante e após o procedimento, mas a dor é geralmente leve e controlável. O processo é realizado com anestesia local, o que significa que o paciente não sente dor durante a ablação. Após o procedimento, pode haver uma sensação de queimação ou dor leve no local da aplicação da agulha, mas esses sintomas normalmente desaparecem em poucos dias.


Os efeitos colaterais imediatos incluem um pequeno inchaço ou hematoma no local da punção, que são comuns em procedimentos minimamente invasivos. A dor associada ao hematoma ou inchaço é geralmente controlada com analgésicos simples, e a recuperação é rápida. A grande maioria dos pacientes consegue retomar suas atividades normais em um período de 1 a 3 dias após o tratamento.


Em casos mais raros, alguns pacientes podem experimentar dor persistente ou desconforto no pescoço durante algumas semanas após o procedimento. Isso pode ser causado por uma leve inflamação ou irritação nos tecidos ao redor da área tratada. No entanto, esses sintomas são temporários e geralmente respondem bem ao uso de medicamentos anti-inflamatórios.


Portanto, a dor e o desconforto associados à ablação por radiofrequência são, na maioria das vezes, leves e temporários, com uma recuperação rápida. Complicações graves que causem dor duradoura são raras e ocorrem em uma pequena proporção dos pacientes, sendo facilmente tratáveis com

Possíveis desconfortos após-ablação de tireoide por radiofrequência

  • Dor leve ou sensação de queimação no pescoço: Normalmente passageira, dura alguns dias;
  • Hematomas ou inchaço: Raros, mas podem ocorrer devido à punção da agulha;
  • Inflamação leve: Pode ocorrer no local de aplicação da energia de radiofrequência, geralmente controlada com analgésicos.

Ablação por radiofrequência pode levar à remoção da tireoide?

A ablação por radiofrequência não leva à remoção da tireoide. Pelo contrário, essa técnica é justamente uma alternativa à cirurgia, sendo indicada para tratar nódulos benignos sem a necessidade de remoção da glândula. A ARF é eficaz em reduzir o tamanho dos nódulos e aliviar os sintomas, como dor no pescoço e dificuldade para engolir, sem a necessidade de uma cirurgia invasiva.


No entanto, em casos em que a ablação por radiofrequência não tenha sido totalmente eficaz ou o nódulo retorne, pode ser necessário considerar outras opções de tratamento, incluindo a remoção cirúrgica. Isso ocorre em situações onde o nódulo não diminui o suficiente após o tratamento ou quando há complicações inesperadas. A remoção da tireoide, no entanto, é uma abordagem muito menos comum, pois a ARF foi desenvolvida para evitar a cirurgia.


A indicação para cirurgia pode ser considerada caso o nódulo recidive ou não responda adequadamente ao tratamento. Em casos raros, pacientes podem necessitar de um tratamento adicional ou até mesmo de uma intervenção cirúrgica para garantir o controle do nódulo ou para tratar complicações que não foram resolvidas com a ablação.


Porém, a grande maioria dos pacientes que realiza a ablação por radiofrequência para tratar nódulos benignos consegue evitar a remoção da tireoide, o que representa uma grande vantagem dessa técnica. A ablação oferece uma alternativa eficaz e menos invasiva para pacientes que desejam preservar a função da glândula tireoide.

Riscos e complicações raras

  • Lesão das cordas vocais: Pode causar rouquidão temporária ou permanente, embora seja raro;
  • Danos às glândulas paratireoides: Pode resultar em distúrbios no controle do cálcio, mas é pouco frequente;
  • Infecção local: Embora rara, pode ocorrer, especialmente se a técnica não for realizada corretamente.

Conclusão sobre a possibilidade da ablação por radiofrequência causar danos a tireoide

A ablação por radiofrequência é uma técnica segura e eficaz para tratar nódulos benignos da tireoide, com riscos mínimos de causar danos permanentes à função da glândula. Embora existam algumas complicações possíveis, como dor temporária ou inflamação local, esses efeitos são geralmente leves e tratáveis. Em casos raros, a ARF pode não ser totalmente eficaz e pode ser necessário um tratamento adicional, mas a remoção da tireoide é uma alternativa muito menos comum.


Quando realizada corretamente e em pacientes selecionados adequadamente, a ablação por radiofrequência pode aliviar os sintomas dos nódulos tireoidianos e evitar a necessidade de cirurgia invasiva. É fundamental que os pacientes sejam acompanhados por um especialista qualificado antes, durante e após o procedimento para garantir que a técnica seja aplicada com segurança e eficácia, proporcionando os melhores resultados possíveis.

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